A Physical Intelligence, fundada este ano, está desenvolvendo “cérebros universais” para robôs: softwares de IA capazes de operar em qualquer tipo de robô, permitindo a realização de tarefas variadas, desde atividades domésticas simples até operações complexas. A tecnologia, ainda em estágio inicial, visa atingir um nível de sofisticação comparável aos modelos de linguagem, como o ChatGPT, com potencial para transformar a robótica. Esse projeto já atraiu grandes investidores, como Jeff Bezos e a OpenAI, e aumentou a avaliação da empresa para US$ 2 bilhões.
O software da startup, chamado “p0” ou “pi-zero”, busca eliminar a necessidade de programações específicas para cada função do robô. Com o p0, qualquer robô poderá interpretar seu ambiente e realizar tarefas de forma autônoma, como organizar mantimentos ou dobrar roupas, sem programação manual.
Além dos aportes de Bezos e OpenAI, a Physical Intelligence conta com apoio de investidores como Thrive Capital e Redpoint Ventures. Entre os fundadores estão Karol Hausman, ex-cientista de robótica do Google, Sergey Levine, professor de Berkeley especializado em software generalista, e Lachy Groom, ex-executivo da Stripe.
Essa inovação promete um futuro em que robôs com capacidades generalistas possam transformar setores industriais, residenciais e de saúde, tornando as interações homem-máquina mais eficientes e personalizadas.
